Sua sede está localizada no bairro da Barra Funda, na cidade de São Paulo. Possui um núcleo de teledramaturgia sediado no bairro de Vargem Grande, na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro, conhecido como RecNov.
História da emissora
Década de 50A TV Record estreou no dia 27 de Setembro de 1953, às 20h53min, com um programa musical apresentado por Sandra Amaral e Hélio Ansaldo. A emissora pertencia ao empresário Paulo Machado de Carvalho.
Nesse início de operações, a TV exibia programas musicais (dentre os quais, com célebres como Nat King Cole, Charles Aznavour, Ella Fitzgerald e Marlene Dietrich), esportivos, teatrais, humorísticos e informativos.
Em 1954, entrou no ar o primeiro seriado produzido no Brasil, "Capitão 7", estrelado por Ayres Campos e Idalina de Oliveira, o seriado ficou no ar até 1966. Em 1954, foi criado o programa "Mesa redonda", apresentado por Geraldo José de Almeida e Raul Tabajara. Em 1955, entrou no ar, "Grande Gincana Kibon", sendo apresentado por dezesseis anos.
Em 18 de Setembro de 1955, a Record fez história na TV brasileira com a primeira transmissão externa de um jogo de futebol, a partida jogada na Estádio Vila Belmiro e transmitida pela emissora foi entre Santos, que venceu por 3 a 1 o Palmeiras.
A TV Record foi a primeira emissora a fazer uma transmissão, ao vivo, do Grande Prêmio de Turfe do Brasil, diretamente do Jóquei Clube do Rio de Janeiro. A TV Record torna-se imbatível na cobertura esportiva na década de 1950.
Década de 60
Na década de 1960 começam os chamados Anos Dourados da emissora, que tornou-se líder na audiência.
A Record também foi a única emissora a mostrar a festa da inauguração de Brasília, ocorrida em 21 de abril de 1960.
A partir de 1965, a emissora volta suas atenções à Música Popular Brasileira (MPB) e alcança grandes índices de audiência. Programas como "O Fino da Bossa", de Jair Rodrigues e Elis Regina, Os festivais da MPB, vindo da TV Excelsior, e "Jovem Guarda", de Roberto Carlos tinham como objetivo divulgar a música brasileira. Torna-se muito popular na época os festivais da MPB.
Em 1967, estréia o seriado "A Família Trapo", com Jô Soares e Ronald Golias. O seriado foi o maior sucesso da emissora até então. A série foi mantida no ar até 1970.
Entretanto, os programas musicais já não chamavam mais a atenção do público, que começava a se voltar para as telenovelas da TV Tupi e da recente TV Globo, e uma posterior série de incêndios nos estúdios acabam por ser o ponto culminante na decadência da emissora a partir de 1968. Mesmo numa época ruim, vale destacar as excelentes novelas exibidas pela emissora no início da década de 1970: "As Pupilas do Senhor Reitor" e "Os Deuses estão Mortos", ambas de Lauro César Muniz.
Décadas de 70 e 80
Em 1972, 50% de suas ações são vendidas para o comunicador Silvio Santos. A emissora permanece no segundo lugar nessa época. Suas transmissões são feitas principalmente por desenhos animados, séries de televisão e filmes. O "Jornal da Record" é do ano de 1972, e foi criado sucedendo o "Jornal da REI", criado em 1970, que por sua vez sucedeu o "Repórter Esso", sucesso na década de 60.
A TV Record encabeçava a REI - Rede de Emissoras Independentes, fundada em 1967 e oficializada em 1968. As emissoras independentes que formavam a rede transmitiam a programação da Record. Nos lugares que não contavam com elas as Emissoras Associadas da Rede Tupi, e mais tarde do SBT, transmitiam a programação da Record
A emissora entra na década de 1980 com pouquíssimo público e operando em conjunto com a TVS e sendo praticamente uma retransmissora do SBT. Mesmo assim conta com relativos sucessos no jornalismo, como o Jornal da Record, apresentado inicialmente por Paulo Markun e Sílvia Poppovic, em 1984, e Carlos Nascimento, em 1989. O destaque na programação esportiva era o locutor e apresentador Silvio Luiz à frente de sua equipe esportiva. Destaca-se ainda o Record em Notícias, apresentado diariamente ao meio-dia por Hélio Ansaldo e uma banca de comentaristas. A vinheta da emissora na época era um inesquecível semicírculo colorido semelhante a um arco-íris.
Já no fim da década, a emissora estava prestes à falir, mas a 9 de novembro de 1989 a então TV Record que pertencia ao Grupo Silvio Santos e a Paulo Machado de Carvalho foi vendida ao empresário-bispo Edir Macedo. Comentou-se na época que a emissora tornaria-se um canal para programas da Igreja Universal do Reino de Deus, o que não se confirmou nos anos seguintes, havendo porém alguns programas desta igreja, sobretudo no horário da madrugada.
Década de 90
Em 16 de julho de 1990, a Record apresentou seu novo logotipo, novo slogan ("de volta pro futuro") e sua nova programação, que chegou a empatar com a Rede Globo em outubro de 1990.
Segundo a página oficial da emissora na internet, "em 1991, a mudança do controle acionário deu início a uma nova fase. A Record ampliou sua programação, mantendo o jornalismo como carro-chefe e iniciou a formação de uma rede nacional de emissoras.".
Em 1993, Ana Maria Braga, que havia passado pela Rede Tupi nos anos 70 estreou o programa feminino "Note e Anote".
Em 1994, a TV Goyá, afiliada à Record, foi comprada do ex-deputado Múcio Athaide, transformando-se em Record Goiás.
Em 1995, a Rede Record comprou a TV Cultura/RCE TV, canal 6 de Florianópolis, que fazia parte da Rede Tupi, e depois foi passada consecutivamente ao SBT e à Rede Bandeirantes e desde 1993 era parceira no projeto de rede da Rede OM de Televisão, atual Rede CNT em Santa Catarina. A partir de 4 de Novembro de 1995, a emissora passou a ser denominada Rede Record Santa Catarina, transformando-se em Cabeça de Rede em conjunto com as demais emissoras próprias da Rede Record (TV Vale do Itajaí e TV Xanxerê, hoje emissoras da RIC Record).
Nesse ano a emissora foi alvo de críticas com a polêmica história do Chute na Santa, ocorrido em um programa de baixa audiência na madrugada, e que ganhou forte destaque no "Jornal Nacional", da Rede Globo, e outros telejornais de redes concorrentes. Na época, Edir Macedo pediu desculpas e afirmou que o ato praticado pelo bispo Sergio Von Hélder, não expressava os pensamentos da Igreja. Sobre o destaque dado no Jornal Nacional, os proprietários da emissora alegaram que eram vitimas de perseguição religiosa devido ao crescimento de audiência da emissora, que ameaçava a hegemonia da Rede Globo, e a conversão de inúmeros fiéis, estes oriundos da Igreja Católica.
Ainda neste ano, a Rede Record comprou os modernos estúdios da Barra Funda, onde antes ficava a sede da CBI, atual MixTV.
Em 1996, a emissora transmitiu os Jogos Olímpicos de Atlanta, nos Estados Unidos.
No mesmo ano, estreou "Cidade Alerta", programa policial de cunho sensacionalista e que teve vários apresentadores, como Ney Gonçalves Dias, João Leite Neto, Milton Neves, Lino Rossi, José Luís Datena, Marcelo Rezende e até o ex-juiz de futebol Oscar Roberto Godói. Curiosamente, na fase inicial cobria apenas a capital paulista, mas era transmitido em rede nacional. O programa ficou no ar até 2004.
O ano de 1997 marcou a emissora por grandes contratações e lançamentos. A Record comprou a TV Itapoan canal 5 de Salvador, que retransmitia a programação do SBT e que atualmente é conhecida como Record Bahia. Em Junho deste mesmo ano, Boris Casoy, que apresentava há nove anos o "TJ Brasil" no SBT, aceitou o convite da Rede Record e assinou contrato. No dia 14 de Julho, estreou no comando do "Jornal da Record", entre 19h15min até 20h00min. O jornalístico tornou-se um dos programas de maior audiência e faturamento do canal, pela qualidade e credibilidade, além dos comentários de Boris Casoy. No dia 30 de Dezembro de 2005, Casoy não teve o contrato renovado pela Record, por não concordar com mudanças do departamento de jornalismo da emissora. Casoy afirmou que o PT pressionou a direção da Record para tirá-lo da emissora. A emissora ficou sem os anúncios de empresas federais, incluindo as propagandas da Petrobrás.
Concorrência com a líder de audiência do país, a Rede Globo
Na noite do dia 12 de agosto de 2009, a Igreja Universal usou o "Jornal da Record" para responder ao indiciamento de Edir Macedo e mais nove pessoas pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP), sob acusação de "desvio de recursos da instituição religiosa para a compra de empresas de comunicação e outros bens".
Durante todo o telejornal, os apresentadores Ana Paula Padrão e Celso Freitas faziam chamadas da matéria que viria no último bloco: "Crescimento da Rede Record incomoda a concorrência" foi uma das frases utilizadas, em referência aos dez minutos que a Rede Globo disponibilizou no "Jornal Nacional" da última terça-feira (11) para tratar sobre o tema.
Ao repórter Lúcio Sturm (ex-Rede Globo) coube a primeira reportagem. De longa duração, a matéria em nenhum momento falou sobre as denúncias contra Edir Macedo, apenas atacou a Rede Globo, questionando qual seria o motivo de a emissora da família Marinho ter dado tanto destaque à denúncia contra Macedo. Segundo infográfico, Band, SBT e Globo noticiaram o assunto, sendo que a duração das matérias foi de dois, quatro e dez minutos, respectivamente.
Na sequência, as denúncias contra Macedo (não mencionadas) foram contrapostas com uma retrospectiva que visava mostrar o "jogo de interesse" com o destaque à notícia. "A família Marinho sempre usou a emissora a favor de seus interesses pessoais", disse o texto, que também apontou a suposta perseguição da TV Globo à Lula, citando, por exemplo, o debate de 1989, contra o então candidato Fernando Collor de Melo.
Em seguida, foi ar matéria de Ogg Ibrahim, com entrevistas com fieis da Universal, além de imagens de projetos apoiados pela Igreja. Nesta reportagem apenas uma vez é citada a denúncia do Ministério Público. Segundo o texto, a Igreja "não esconde que gasta para adquirir bens que ache necessários, como um jatinho para que pastores visitem os templos da Universal em todo o mundo".
No final, a reportagem diz que o destaque dado pela TV Globo à denúncia tem a ver com o "desespero" da emissora por estar perdendo o "monopólio" da informação no país. O "Jornal da Record" terminou com Celso Freitas citando o trecho de uma nota oficial publicada pela Igreja. "A Universal afirma que confia na Justiça brasileira, que não se influencia pelo interesse de qualquer grupo, mesmo aquele que quer manter o monopólio da informação".
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BOA NOITE,REDE RECORD.
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Eu gosto do seriado "Xena, A Princesa Guerreira".
ResponderExcluirrealmente, a Record é um grande desvio de dinheiro dos "pobres" fises pertencentes á doutrina! quanto à isso, cada um com seus problemas, porem, nao é imitando a espelhada e brilhante Rede Globo de televisao, que chegará à agum lugar, pois é preciso mais que isso pra que se tente obter alguns pocuos e enganosos pontos de ibope como diz a propria tv record. parem de se iludir, e se voces mesmo acusam de forma dantesca que a globo quer o monopolio, porque entao o slogan de voces é: À caminho da liderança! caltem-te seus hipocrataa!
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