24.1.10

"Show da Gente" fica em quarto lugar no Ibope; atração registra menor índice desde estreia

O "Show da Gente", comandado por Netinho de Paula, atingiu no último sábado (23) um dos menores índices desde sua estreia, em maio de 2009.

Na média geral, a atração do SBT ficou em quarto lugar com apenas 4 pontos. A Band também registrou 4 pontos, embora tenha obtido leve vantagem decimal sobre a emissora de Silvio Santos. A RedeTV! ocupou o terceiro lugar, com 5 pontos. A Record fechou na vice-liderança isolada, com 7, e a Globo liderou o ranking, com 18.
Esses índices são prévios e baseados na preferência de um seleto grupo de telespectradores da Grande São Paulo.

Record confunde "Esporte Fantástico" com "Esporte Espetacular" em seu site

Na tarde do último sábado (23), um erro no site da Record foi motivo de comentários no microblog Twitter. Tudo porque a emissora se confundiu em um dos destaques na página principal, chamando o "Esporte Fantástico de "Esporte Espetacular".


Reprodução

O programa comandado por Mylena Ciribelli é justamente uma versão do "Esporte Espetacular", da Globo.

Estreado em julho, o "Esporte Fantástico" sofreu na audiência em suas primeiras edições aos domingos, sendo inclusive encurtado pela Record. Depois, a emissora resolveu mudar o programa para os sábados, quando passou a atingir índices satisfatórios no Ibope, embora na grande maioria das vezes em terceiro lugar.

Ontem, por exemplo, exibido das 13h às 14h24, o esportivo atingiu uma média prévia de 6 pontos na Grande SP. No horário, o SBT ficou em segundo com 9 e a Globo liderou com 12 pontos.

A TV aberta e a diversidade sexual por João Claudio Lins

O Brasil é um país no mínimo curioso. Um povo que idolatra o carnaval - evento que nivela todas as classes, gêneros e etnias - e que fica atônito ao ver na televisão três participantes homossexuais em um reality show. As mesmas pessoas que cultuam a diversidade na avenida são aquelas que ficam chocadas ao ver a rotina de um homem que se veste de Drag Queen nas noites. Sim, caras pálidas. A hipocrisia invade a passarela. Enquanto esses personagens (eu prefiro chamar de pessoas) estão à distância, eles são vistos como criaturas travestidas e rotuladas. E por dentro? Foi justamente isso que Boninho, o todo-poderoso do programa mais vigiado do Brasil, quis botar em discussão. Mostrar que por trás da caricatura glamorosa há um ser humano, com desejos e necessidades iguais a qualquer cidadão. A despeito de qualquer crítica ou comentários maldosos, o diretor do BBB chamou para si uma enorme responsabilidade. E foi muito corajoso para dar a cara a tapa, assim como os três participantes assumidamente gays do reality. É a diversidade debatida na vida real, ainda que embalada em um discurso moralista, sensacionalista e caricato.

Os homossexuais Dicésar, Angélica e Sérgio (Tribo dos coloridos).

Primeiramente, caros leitores. Não entupam o meu e-mail com argumentos demagogos como: “como ficam as crianças diante da TV”, “deturpação de valores”, “consideração à família brasileira”. Se quiserem falar de respeito, comecem por aplicá-lo. Porque, antes de montar essa coluna, dediquei horas de estudo e leitura de listas de discussões. E já adianto: li depoimentos agressivos, sustentados por uma ignorância repugnante. A maioria fugindo do assunto em discussão, correlacionando a homossexualidade a crimes, promiscuidade, política, religião e até futebol. Bobagens do tipo: “em vez de perderem tempo tratando da vida sexual das pessoas, porque não falam sobre a fome no nordeste?” (SIC). Esses indivíduos são exatamente aqueles que não contribuem em nada para o respeito da diversidade sexual, tampouco para a saciedade dos famintos deste país.

Apesar de estarmos engatinhando no que diz respeito à aceitação da orientação sexual dos brasileiros, fuçando a literatura televisiva nacional, descobri verdadeiras pérolas, que mostram que a abordagem do assunto começou desde cedo, na década de sessenta, no teleteatro “Calúnia”, da TV Tupi. Na peça, escrita por Lilian Helmann, as atrizes Vida Alves e Geórgia Gomide viveram as professoras Karin e Martha. Depois de serem acusadas de lésbicas pelas alunas, revelaram-se apaixonadas com um beijo homossexual.

Um estudo bastante aprofundado foi realizado por Leandro Calling, em 2007, intitulado “Homoerotismo nas telenovelas da Globo e a cultura”. O texto analisa como as telenovelas da Rede Globo representaram os homossexuais no período de 1974 ao início de 2007. Leitura recomendada para quem quiser se aprofundar mais sobre o tema.

A primeira aparição de um personagem homossexual nas novelas da Globo aconteceu em “Rebu”, de 1974. Na trama, Conrad Mahler mantinha uma relação com o garoto de programa Cauê, assassinado no final do folhetim por se envolver com a esposa do companheiro. Em “O Astro”, ainda na década de 70, a homossexualidade foi novamente relacionada à violência. O cabeleireiro gay Henri torna-se álibi do assassinato de Salomão Hayalla. Estes tipos de associação, obviamente, em nada contribuíram para uma discussão saudável. Pelo contrário, alimentaram a repulsa de uma sociedade amordaçada por uma ditadura militar opressora e violenta.

Ainda nos anos 70, outros personagens gays ganharam destaque nos folhetins globais, desta vez com um estereótipo afeminado: o garçom Waldomiro e o chefe de cozinha Pierre Lafond de “Marron-glacé” e o mordomo Everaldo de “Dancing Days”. Esta abordagem, satírica e rasa, emprestou aos papéis um tom jocoso, colaborando ainda mais para discriminação dos homossexuais.

No decênio seguinte foram nove aparições de gays na dramaturgia global, de 1980 a 1989. A primeira apresentação de uma personagem lésbica aconteceu em “Ciranda de Pedra”: Letícia, uma feminista com trejeitos masculinos. Já o primeiro casal de namorados foi apresentado na trama “Brilhante”. A década de 90 também contabilizou nove papéis homossexuais, incluindo a primeira veiculação de um gay não-afeminado.


Durante algum tempo, muitos atores e atrizes tiveram receio de papeis homossexuais, temendo o estereótipo nas suas carreiras de ídolos. Hoje, a realidade é outra. Personagens deste gênero podem, inclusive, impulsionar a imagem do artista. Um bom exemplo foi a participação de Rodrigo Santoro no filme “Carandiru”. O astro ganhou status por renunciar a sua estampa de galã e assumir um personagem afeminado, interpretado de forma realista e nada chistosa.

Essa postura aparentemente liberal do telespectador brasileiro, no entanto, é frágil. “Já tive de morrer na TV por fazer uma personagem homossexual. Nos anos 90, eu fiz um casal com Silvia Pfeifer, em Torre de Babel. Era o casal mais tranquilo da novela. O mais bem sucedido. Mesmo assim, elas tiveram de morrer daquela forma horrorosa, em uma explosão dentro de um shopping, por conta do preconceito” – afirmou Christiane Torloni em recente entrevista. O conturbado desaparecimento gerou uma grande discussão. Movimentos gays protestaram contra a Igreja Católica e a acusaram de ter pressionado para que houvesse a morte das personagens.

Se a audiência interferiu para censurar, também contribuiu para moralizar. Hoje, diversas associações e ONGs que apoiam a diversidade sexual e comportamental mobilizam-se contra o conteúdo homofóbico, retirando-os do ar em alguns casos, como aconteceu com João Kleber e suas "pegadinhas", que submeteram os gays a uma posição surreal e de inferioridade.

Nos últimos anos, contudo, a discussão saiu da ficção e chegou à realidade. No palco, ao vivo, os oficiais militares Fernando Alcântara de Figueiredo e Laci Marinho de Araújo expressaram publicamente sua homossexualidade durante o programa Superpop, na RedeTV!. Logo após a entrevista Araújo foi preso.

O espaço à discussão da diversidade aumentou e, com ele, as mensagens de apoio ou repudio. Glória Reis escreveu em 2008, em seu blog, um texto sobre o “marketing da opção sexual”. Totalmente alienada ao histórico da aparição dos gays na TV brasileira, a autora critica a TV Globo e as suas telenovelas por “abarcar mais gente para a prática homossexual, propagando uma realidade totalmente falsa de um mundo maravilhoso, colorido, de gente feliz, sem conflitos, sem perigos, sem necessidade de cuidados e prevenção necessárias em qualquer vivência da sexualidade.”

Gloria Reis, em seu texto, enaltece, como cidadã e educadora, a sua preocupação com o crescente número de crianças e adolescentes influenciados pela propaganda da "maravilha de ser homo" (SIC). Para ela, esta “ideologia” é um desrespeito e atentado à liberdade humana. E vai além: “Pobre país cuja maior rede de TV tem como estrela um Aguinaldo Silva, cujo maior sonho é ‘fazer’ um beijo gay na novela, com medo de que um heterossexual passe à sua frente". Pára tudo! Que isso, dona Glória? Se a senhora está vendo muito gay na rua não é culpa da Globo, mas da sensação de autonomia que as pessoas estão tendo. Como é que a senhora ousa a falar de liberdade humana escrevendo tudo isso? Isso é opressão. E o pior, uma opressão letrada, de uma formadora de opinião.

Assim como o Blog da Glória que, com todo o direito, expressa a sua opinião, muitos outros canais de comunicação pipocam por aí, com as mais diferentes frentes e ideologias. E agora, seguindo as tendências das novas mídias, a TV resolveu retratar o assunto mais abertamente. E coube ao Boninho jogar tudo no ventilador. Ao seu estilo, naturalmente.

Desde a sua estreia, o Big Brother trouxe algum participante gay. Contudo, na maioria das vezes, esse representante era uma minoria oprimida. Geralmente era só um, para ser “estéril” e não causar comoção. Assim, a diversidade estaria “preservada”. A surpresa, contudo, veio no BBB 5, quando o professor homossexual assumido Jean Willis venceu a disputa e faturou o prêmio máximo do programa.

Diferentemente da quinta edição do reality, que abordou o tema de forma adequada, a presente temporada apostou na polêmica para atrair a atenção. E foi ousada. Colocou, de uma só vez, três representantes gays assumidos: Dicesar, Sérgio e Angélica. O problema, desta vez, é a forma grosseira com que o assunto está sendo explorado. A orientação sexual dos participantes, nestas primeiras semanas, está sendo discutida à exaustão, como se eles não tivessem outra coisa a oferecer. Com o tempo, entretanto, a polêmica se esgota e os verdadeiros valores dos brothers passam a ganhar atenção.

Para atingir uma discussão madura sobre a diversidade sexual é preciso combater o preconceito e o estereótipo promíscuo ou caricato. Na TV aberta são ainda são poucas as produções em que o homossexual é humanizado e não julgado pela sua posição sexual. No Brasil, a televisão ainda é o veículo de informação mais difundido e, para alguns, a única fonte de informação. O que aumenta a responsabilidade com a ética. Para informar, estimular e construir valores sólidos, em vez de criar arquétipos e disseminar preconceitos.

29.9.09

Gluglu assume romance com Maíra, ex-participante do BBB

Vinicius Vieira e Maíra Cardi, que fez o Big Brother 9, na Globo, foram juntos, neste domingo (26), à festa de lançamento do R7. Não é de hoje que os dois têm sido visto pela noite paulistana, mas decidiram assumir de vez que não são apenas amigos, como deram a entender, recentemente.

Fábio Arruda, que esteve na primeira edição de A Fazenda, da Record, estava ao lado do novo casal, na festa, e não quis perder a piada.

- Não é por dinheiro que ela está com o Vinicius, não …

Durante o BBB 9, Maíra ficou um tempo na mídia depois que circulou na internet um vídeo dela fazendo sexo.

'Fantástico' obtem boa média no Ibope neste domingo

[Batalha+de+Audiência.JPG]
Globo
Fantástico
21 pontos
RedeTV!
Pânico na TV!
11 pontos

O muso do 'Casseta & Planeta', Seu Creysson, volta ao programa hoje

Depois de quase dois anos longe da telinha, o muso do Casseta & Planeta, Urgente!, Seu Creysson, volta ao programa na próxima terça-feira (29). Os fãs, que imploravam aos cassetas pelo retorno do popular personagem, devem agradecer a Belchior, que depois de longo sumiço foi descoberto pela equipe do Fantástico no Uruguai.

"Seu Creysson bombou muito, foi nosso personagem que teve mais impacto, rompeu a barreira do real com a ficção. Mas houve uma overdose, a gente se cansou de escrever para ele. O próximo a se cansar seria o público. A culpa é toda do Belchior. Se ele não tivesse sumido, o personagem não voltaria", conta Claudio Manoel.

No programa, Seu Creysson é encontrado pela apresentadora Patrícia Polenta (Hubert) em uma pousada na cidade de Taquapicirica de Fora. Ele estará com a namorada, Cleo Pires (interpretando ela mesma), que amarra o "irresistívico" à cama. Seminu, o picareta conseguirá escapar das amarras e será seguido por Cleo e por Polenta, que também fica "apaixonática".

A volta de Seu Creysson durará três episódios e, depois, ele deve desaparecer do programa novamente. "As pessoas perguntam muito pelo personagem, é bom ver essa identificação. Mas a gente tem carinho por ele, não obrigação. Acho legal ser mais raro", avalia Claudio.

Nos cerca de sete anos de Casseta & Planeta, Urgente!, Seu Creysson já se candidatou a presidente do Brasil (em 2002), atraindo 18 mil pessoas em um comício em São Paulo, foi à Copa do Mundo da Alemanha, em 2006, lançou o livro Vidia i Obria e se casou com a ex-BBB Solange.