Globo e Record derrapam na iluminação de programas ao vivo

O barulho provocado pela "A Fazenda", especialmente na reta final, foi um bom indicativo do seu acerto. A Record agora tem mais é que pensar no próximo, corrigindo os diversos erros cometidos na primeira edição.

Por exemplo: é necessário convocar um bom diretor de fotografia. A iluminação, sempre fora do ponto, se arrastou durante todo o desenrolar do reality show, principalmente na noite do domingo. Ou tinha demais ou de menos, nunca no nível ideal.

Só que o problema de luz, nos últimos dias, não esteve restrito apenas a Record. A Globo também escorregou e escorregou feio no seu "Criança Esperança". Tentando fazer tudo diferente em relação ao seu antecessor, Aloísio Legey -erro costumeiramente cometido por quem chega-, o novo diretor, Wolf Maya, resolveu chamar os serviços de gente de fora, gente mais ligada ao teatro, para fazer a luz do programa. Desastre total.
Na última hora, o pessoal da própria Globo foi obrigado a sair em seu socorro e salvar o que foi possível.

Aliás, o Wolf já está com muitas atribuições na Globo. Cuidar também do "Criança Esperança" não foi uma boa. Veio com um programa sofrível. Certamente o mais inexpressivo de todos os tempos.

Por Flávio Ricco